Motivos para ler Um toque de escuridão


 

Sempre que eu vejo uma releitura, especialmente de mitos gregos, eu já fico interessada. Por isso, quando soube que a Bloom Brasil iria publicar a série Hades e Perséfone, da Scarlett St. Clair, eu não poderia ter ficado mais empolgada.

A série conta com sete volumes e a editora já trouxe logo os três primeiros para o Brasil: Um toque de escuridão, Um jogo do destino e Um toque de ruína. E, para minha alegria, a Bloom Brasil me enviou os três. Além disso, Um jogo de retaliação já está em pré-venda. Ou seja, não vai dar nem pra sofrer esperando a continuação.

Eu não perdi tempo e já li Um toque de escuridão. Então, hoje vim trazer alguns motivos para ler e minhas expectativas para a série. E não se preocupem que esse post será totalmente livre de spoilers.


Autora: Scarlett St. Clair

Tradução: Renata Broock

Editora: Bloom Brasil

Páginas: 272

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Perséfone é a jovem e ingênua Deusa da Primavera, que não tem força suficiente para desenvolver seus poderes. Vivia numa redoma superprotegida pela mãe, a Deusa da Colheita, quando decide se mudar para Nova Atenas, onde espera traçar um novo destino para si, longe dos deuses do Olimpo e de tudo o que eles representam.

Até que, sem saber, Perséfone perde um jogo para Hades, o Senhor dos Mortos, e acaba amarrada a um contrato cujos termos são impossíveis: deve criar vida no Submundo ou será sua prisioneira para sempre. A aposta vai muito além de expor seu fracasso como deusa: tudo o que ela queria era um pouco de liberdade, mas acaba se apaixonando pelo mais perigoso entre os divinos ― e o que essa paixão tem de proibida, tem de cativante.”


Uma releitura instigante de Hades e Perséfone

Mesmo já tendo lido algumas releituras desse mito grego, não senti uma sensação de mais do mesmo. A autora utilizou bem a base já conhecida da história, mas conseguiu construir um universo novo e interessante. Trata-se de uma releitura moderna e que insere temas atuais.

Além disso, a autora consegue mostrar que os personagens possuem características que já conhecemos, mas também têm novas camadas. Isso faz com que seja fácil se interessar por eles e desejar saber conhecê-los cada vez mais.

 


Romance bem construído

A relação do Hades e da Perséfone reúne dois elementos que eu realmente não resisto: inimigos que se apaixonam e romance proibido. E mais do que isso, a autora soube desenvolver bem o relacionamento. Há razões para a raiva que a Perséfone sente dele e as trocas de farpas são divertidas de acompanhar, mas os sentimentos são transformados aos poucos e de forma compreensível. Não é do nada que eles se apaixonam.

Pelo contrário, o romance é slow burn e vai sendo construído a cada interação entre os protagonistas. Isso foi fundamental para que eu torcesse por eles e tornou a leitura muito mais interessante.

 

Trama dinâmica e envolvente

Esse é daqueles livros onde a trama prende desde o início e a gente não consegue largar. A autora adota um ritmo bem dinâmico desde o início, mas sem prejudicar a construção da história. Ela consegue apresentar e fazer o leitor se interessar tanto pelos personagens quanto pelo universo e é isso que deixa a leitura envolvente.

Além disso, apesar de o foco central ser no romance, há espaço para que outros conflitos sejam trabalhados. Em especial, deu para sentir que há muitas intrigas e segredos entre os deuses e fiquei ansiosa para saber como isso será explorado nos próximos livros.

 

Minhas expectativas para a série:

Um toque de escuridão foi uma boa introdução, trazendo um romance que conquista e apresentando um universo interessante. Mas acho que ainda há muito a ser explorado, especialmente nos conflitos entre os deuses. O pouco que vi dos demais deuses nesse primeiro livro foi o suficiente para mostrar que há muitas intrigas no Olimpo, assim como na mitologia grega, e estou curiosa para ver isso se desenvolvendo.

Além disso, acho que a Perséfone ainda tem muito a amadurecer e estou curiosa para saber como a autora pretende aprofundar o romance. E, sem dúvida, quero ver mais do Hades. Estou empolgada para desvendar as camadas desse personagem e entender toda a história dele.

 

Ou seja, deu para perceber que Um toque de escuridão me conquistou e me deixou ainda mais empolgada para continuar a série Hades e Perséfone. Pretendo ler o segundo e o terceiro livro em breve e venho comentar o que achei. Será que minhas expectativas irão se confirmar? Conto para vocês depois que ler.

E vocês, já leram ou querem ler Um toque de escuridão? Gostam de releituras de mitos?


[Resenha] Depois daquele inverno


 

Se tem uma autora que publica um livro e ele imediatamente entra na minha lista de desejados é a Brittainy Cherry. Então, surpreendendo um total de zero pessoas, eu corri para ler Depois daquele inverno – publicado recentemente pela Editora Record – assim que ele chegou aqui.

Não preciso nem dizer que as minhas expectativas eram extremamente altas, como acontece com todos os livros da diva. E hoje vim contar um pouco sobre Depois daquele inverno e se ele atendeu tudo que eu esperava. E já posso adiantar que, se você está em busca de uma leitura emocionante, pode anotar essa indicação.

 

Autora: Brittainy Cherry

Tradução: Carolina Simmer

Editora: Record

Páginas: 378

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Starlet Evans é uma jovem exemplar. Suas notas na faculdade são excelentes, ela tem um namorado maravilhoso, e tudo em sua vida está de acordo com o plano de ação traçado para conquistar o futuro que sempre quis – um futuro que sua falecida mãe aprovaria, acredita ela. Até que, no dia do seu aniversário de 21 anos, ela flagra o namorado com outra e o sonho de uma vida perfeita vai por água abaixo.

Para afogar as mágoas e não deixar isso estragar seu aniversário, ela resolve ir a uma festa com uma amiga, que garante que a receita para esquecer um boy lixo é pegar um cara bem gato. E é exatamente isso que Starlet faz. Inclusive, ela nem se importa quando ele se recusa a revelar o nome – e a química que rolou entre os dois foi tamanha que tornou todo o resto dispensável.

Milo Corti está passando por um momento difícil. Faz quase um ano que perdeu a mãe e que o pai se entregou à bebida e à tristeza. O jovem foge da dor e da solidão se jogando nos braços de mulheres aleatórias. Mas com aquela aniversariante foi diferente, e agora ela não sai da sua cabeça. Só que ele tem coisas mais importantes para resolver no momento. Ao que tudo indica, vai ser reprovado no último ano do ensino médio, a menos que sua nova monitora consiga ajudá-lo a melhorar as notas.

É aí que o destino entra em ação e faz esses dois jovens perdidos se encontrarem uma segunda vez. A diferença é que, agora, ambos têm noção de que o envolvimento entre eles é proibido. Mas como resistir à atração que sentem um pelo outro com tantas horas juntos na biblioteca? E se alguém perceber que os dois se conectam num nível além do permitido? Quem dera se esse fosse o único drama na vida deles... Milo e Starlet não imaginavam que, depois do calor em um momento de paixão, viria um inverno tão frio.

 

Em Depois daquele inverno, acompanhamos a história da Starlet e do Milo. Ela perdeu a mãe muito jovem e, desde então, planejou toda sua vida para seguir os passados dela. Mas seu mundo começa a desmoronar quando descobre uma traição do seu namorado no dia do seu aniversário.

Disposta a seguir em frente e não deixar que o ex estrague seu dia, Starlet vai em uma festa onde esbarra com Milo. Os dois têm uma noite de paixão, mas acham que nunca mais vão se ver. Só que o destino faz com que eles se encontrem novamente e em uma situação inteiramente diferente.

Milo está passando por um momento difícil e é provável que não consiga passar de ano. Por isso, precisará da ajuda de uma nova monitora para conseguir a melhorar suas notas. E é assim que ele se encontra novamente com Starlet. Mas agora fica claro que um envolvimento entre eles é totalmente proibido.

 

"Algo nela me parecia familiar — ela era uma desconhecia que meio que me trazia a sensação de lar. Eu não sabia nem que isso era uma possibilidade antes de conhecer Starlet."

 

A princípio confesso que a situação em que a Starlet e o Milo se encontram me deixou incomodada e pensei que não conseguiria me envolver com a história. O primeiro encontro dos dois é um tanto estranho e com diálogos que deixaram a situação toda um pouco forçada. Além disso, tive um incômodo inicial com o fato de ela já estar na faculdade enquanto ele está no Ensino Médio. Porém, consegui relevar o primeiro encontro e a situação dos dois é suavizada pelo fato de que Milo já é maior de idade (19 anos) e Starlet é apenas 2 anos mais velha que ele.

Aos poucos, meu incômodo foi passando e eu fui conquistada pelos protagonistas. Milo e Starlet são personagens muito humanos, com dores profundas e que muitas vezes tomam decisões erradas. Mas foi justamente isso que fez com que eles se tornassem mais reais e me cativassem. Eu sofri com a dor deles e fiquei feliz por ver ambos se redescobrindo e recomeçando.

Em relação ao romance, gostei muito da conexão que os personagens vão criando ao longo do livro e a química entre eles é inegável. Como ressalva, eu gostaria que a autora tivesse dado uma ênfase maior na importância da terapia e não apenas no amor de um pelo outro. Claro que amor é importante, mas o livro traz questões delicadas e que precisam de um apoio psicológico maior. Então, gostaria de um pouco mais de destaque para esse aspecto.

Mas, de um modo geral, Depois daquele inverno é aquele romance carregado de emoção característico da Brittainy Cherry. Não chegou a ser favorito para mim, mas conseguiu me emocionar e me fazer por seus personagens do começo ao fim. Quem ama um romance com muitas emoções, não pode deixar de conferir.

E vocês, já conheciam Depois daquele inverno? Gostam de romances com muita emoção?


[Resenha] Tudo que deixamos inacabado

 


Quando Tudo que deixamos inacabado, da Rebecca Yarros, foi anunciado, o livro foi cercado de expectativas devido ao sucesso de outra obra da autora, Quarta Asa. Porém, confesso que foi justamente esse livro mais famoso que fez a minha empolgação ficar consideravelmente abalada. Tanto que só resolvi ler no final do ano.

E que bom que resolvi dar uma chance. Acontece que, para minha surpresa, Tudo que deixamos inacabado, terminou se tornando um dos meus favoritos de 2024. Entregou tudo que eu esperava e muito mais.

Então, hoje decidi falar um pouco sobre esse livro que foi uma ótima surpresa e explicar o que fez ele se tornar um dos meus queridinhos.


Autora: Rebecca Yarros

Tradução: Alessandra Esteche

Editora: Arqueiro

Páginas: 432

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Aos 28 anos, Georgia Stanton é obrigada a recomeçar a vida depois de um doloroso divórcio. Ao voltar para a casa da família no Colorado, ela se vê cara a cara com o autor best-seller Noah Harrison, que está na cidade para fechar um contrato e terminar o último livro da bisavó dela, uma famosa escritora. Ele é tão arrogante em pessoa quanto nas entrevistas, e Georgia não concorda que ele seja a escolha perfeita para essa tarefa.

Noah está no auge da carreira. Não há nada que o “menino de ouro” da ficção não tenha conquistado, mas ele não pode deixar passar batido o que pode ser a melhor obra do século: o romance inacabado de Scarlett Stanton, de quem ele é fã incondicional. Escrever um final adequado para a lendária autora é uma coisa, mas lidar com Georgia, a linda, teimosa e desconfiada bisneta dela, é uma situação bem diferente.

À medida que leem as memórias de Scarlett, tanto no manuscrito quanto nas suas cartas, os dois percebem por que ela nunca acabou o livro, que é baseado no romance real entre ela e um piloto da Segunda Guerra, que não teve final feliz.

Georgia conhece muito bem a infelicidade de um amor que não deu certo e, apesar da química entre ela e Noah, está determinada a aprender com os erros da bisavó, mesmo que isso signifique destruir a carreira do escritor.”

 

Em Tudo que deixamos inacabado, acompanhamos duas histórias de amor que se entrelaçam. Georgia Stanton está em busca de se reerguer após um divórcio traumático e a perda de sua bisavó, Scarlett Stanton. E agora ela tem mais um problema para enfrentar: o livro que sua bisavó nunca terminou será concluído e o autor escolhido para a missão é Noah Harrison, alguém que ela considera totalmente inadequado para a missão.

Mas enquanto eles leem o manuscrito e as cartas de Scarlett, vão conhecer mais detalhes sobre a história da vida dela: um romance com um piloto durante a II Guerra, que teve um desfecho infeliz. Ao mesmo tempo, enquanto trabalham no final do livro, Georgia e Noah estão prestes a viver a própria história de amor. Se ela estiver disposta a arriscar seu coração.



É difícil explicar o quanto amei esse livro. Foram muitas emoções e surpresas ao longo da trama, e o carisma dos personagens fez com que eu me conectasse com eles de uma forma que eu não esperava. Mas o que mais me surpreendeu mesmo é que, apesar de alterar entre passado e presente, ambas as linhas temporais me envolveram e me emocionaram igualmente.

São duas histórias de amor lindas e que se entrelaçaram de uma maneira impecável. Amei acompanhar tanto Georgia e Noah no presente, quanto Scarlett e Jameson no passado. Os quatro são personagens bem construídos, interessantes e muito cativantes, que fazem a gente torcer por eles.

Além disso, a trama foi construída de maneira impecável. A relação entre Georgia e Noah vai se desenrolando aos poucos, e amei como os traumas dela foram trabalhados com cuidado. Ao mesmo tempo, a história da Scarlett com o Jameson é intensa e arrebatadora, de uma forma que é impossível não se emocionar.

Outro ponto que amei é que o livro não aborda apenas o romance, mas também as relações familiares e as marcas que estas deixam em cada pessoa. Há ainda o tema da II Guerra como pano de fundo e gostei que a autora trouxe uma parte do conflito que não encontrei em muitos livros, mostrando especialmente os papéis desempenhados pelas mulheres.

Destaque também para as cartas entre Scarlett e Jameson que aparecem no início de alguns capítulos e tornaram a leitura ainda mais especial. Elas ajudaram a entender os sentimentos deles em diferentes momentos e foram organizadas de uma forma que deu ainda mais emoção para a história.

Mas preciso confessar que, apesar da intensidade das duas histórias e de ter me envolvido com elas desde o início, não estava preparada para a onda de emoções que iria me atingir no final. Meu coração se partiu em vários momentos e, em outros lindos e tocantes, foi como se a autora conseguisse colar os pedaços dele novamente.

Tudo que deixamos inacabado entregou uma montanha-russa de emoções, com duas histórias de amor poderosas e emocionantes, além de reflexões importantes e momentos que tocam o coração do leitor. Terminei a leitura completamente emocionada e apaixonada por esse livro. Sem dúvida, meu favorito da autora até aqui.

E vocês, já conheciam Tudo que deixamos inacabado? Gostam de romances emocionantes?


[Resenha] Atrás da rede


Ano passado, os romances com esportes estiveram em alta. E eu definitivamente espero que isso permaneça esse ano, porque li alguns que realmente amei muito e estou ansiosa por mais.

Um desses livros que li em 2024 foi Atrás da rede, da Stephanie Archer. Publicado pela Paralela, ele é o primeiro da série Vancouver Storm e traz como protagonistas um jogador de hóquei e sua nova assistente. Só isso já foi o suficiente para atrair minha atenção, mas a premissa ainda envolve reencontro, recomeços e alguns temas bem importantes. Então, minha curiosidade foi conquistada e li assim que chegou.

Hoje, eu resolvi trazer as minhas impressões sobre a leitura aqui e as expectativas para o próximo da série.




Autora: Stephanie Archer

Tradução: Guilherme Miranda

Editora: Paralela

Páginas: 384

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Depois de ter o coração partido e o sonho de trabalhar com música dilacerado, Pippa resolveu focar numa profissão realista. Tornar-se assistente pessoal de Jamie Streicher ― o goleiro de hóquei mais requisitado de Vancouver ― não estava nos seus planos, mas parece um caminho certo para recuperar o controle de sua vida. Basta ser profissional, objetiva, e, acima de tudo, agir como se nunca o tivesse visto antes. Afinal, ninguém precisa saber que eles estudavam no mesmo colégio ― e que ela era secretamente apaixonada por ele. A última coisa de que Jamie precisa é qualquer tipo de relacionamento ou complicação. Ter contratado Pippa, a mulher mais cativante que ele jáviu na vida, foi um erro…mas, então, por que ele não consegue simplesmente se afastar dela? Nesse romance inesquecível, Jamie e Pippa vão aprender que alguns sentimentos não podem ser bloqueados nem pelo melhor goleiro do mundo.”

 

Em Atrás da rede, vamos acompanhar a jornada da Pippa. Depois de anos acompanhando o namorado músico e ter o coração partido por ele, ela resolveu se dedicar à carreira e conseguir um emprego estável. E sua grande oportunidade aparece quando ela vai trabalhar como assistente pessoal de Jamie Streicher, o famoso goleiro do time de hóquei Vancouver Storm. E, se ela se sair bem, pode ser o primeiro passo para que consiga um bom emprego no time.

O problema é que Pippa e James já se conhecem desde os tempos de escola e ela sempre foi apaixonada em segredo por ele. Mas é claro que isso ficou no passado e agora ela é indiferente a ele. Além disso, James nunca reparou nela e nem deve se lembrar que os dois se conhecem. Certo? É isso que a Pippa espera, mas as coisas podem acabar saindo um pouco diferente do que ela esperava.

 


Eu realmente não esperava amar tanto Atrás da rede, mas o resultado foi que terminei essa leitura completamente apaixonada. Eu me apeguei à Pippa e ao Jamie quase que imediatamente e foi assim até o final. Ela é uma personagem incrivelmente cativante e que, apesar de ter tido o coração partido e a confiança completamente abalada, consegue se manter firme para juntar os caquinhos e recomeçar.

Já o Jamie tenta manter uma fachada indiferente, mas é um fofo. Ele cuida de absolutamente todo mundo à sua volta, inclusive uma cachorrinha abandonada que ele não consegue ignorar. Sério, é impossível não se abalar com o nível de cuidado e carinho dele. E quando o Jamie entra no modo protetor com a Pippa? Tudo pra mim!

O que eu mais gostei foi ver como a relação deles se constrói aos poucos e com muito cuidado. Jamie faz de tudo para ajudar Pippa a recuperar sua autoestima e ir em busca dos seus sonhos, ao mesmo tempo que ela é a primeira pessoa em muito tempo a cuidar dele. Não preciso nem dizer que é impossível não torcer por eles né?

E, para deixar o livro ainda mais irresistível, temos dois elementos infalíveis: mundo dos esportes e cachorrinha fofa. Eu amo essa ambientação do universo do hóquei, com a adrenalina das cenas dos jogos e as interações divertidas e cheias de implicância entre os jogadores. Além disso, a cachorrinha Daisy garante doses extras de fofura.

Assim, Atrás da rede é perfeito não só para quem ama romances com esportes, mas para quem busca uma leitura envolvente, tocante e apaixonante. Amei acompanhar esses personagens do começo ao fim e terminei ansiosa pelo próximo casal.

Felizmente, o segundo volume da série Vancouver Storm está vindo aí: Um lance em falso está com lançamento previsto para o dia 18 de fevereiro e já é possível garantir na pré-venda. Compre o seu aqui.

E vocês, já conheciam Atrás da rede? Gostam de romances com jogadores de hóquei?


12 livros para ler em 2025


Todo começo de ano, definir as minhas metas de leitura é uma das minhas prioridades. Esse ano demorei um pouco mais, porque antes resolvi fazer um balanço das leituras de 2024, olhar com mais cuidado os livros que estão parados na estante e pensar o que tem feito mais sentido para mim no momento.

Levando tudo isso em consideração, defini as seguintes metas para 2025:

Desencalhar livros: estou com muitos livros não lidos na estante e quero mudar isso esse ano. Então, quero dar mais atenção a eles em 2025.

Concluir séries: tem algumas séries que estou há muito tempo enrolando para terminar e, esse ano, quero mudar isso. Já separei algumas que serão prioridade e pretendo finalizar muito em breve.

Ler mais fantasias: já era uma meta do ano passado, mas quero dar mais ênfase em 2025. Nos últimos anos foquei muito no romance e claro que pretendo continuar lendo. Mas vou dar mais atenção para os livros de fantasia, que é um dos meus gêneros favoritos.

Ler mais romances de época: apesar de ler muito romance, tenho me concentrado mais nos contemporâneos. Mas esse ano vou arrumar espaço para mais romances de época também, especialmente porque tenho algumas séries do gênero para terminar.

Me aventurar fora da minha zona de conforto: tenho sentido falta de diversificar mais as leituras e sair um pouco mais da minha zona de conforto. Então, esse ano resolvi mudar um pouco e ler biografias, clássicos e ficção científica. Lógico que não é algo que vai predominar nas minhas leituras, mas quero ler pelo menos um pouquinho.

 


Além disso, tendo esses objetivos em mente, separei 12 livros que quero ler em 2025. Todos eles eu já tenho, então, entram na meta de desencalhar. Além disso, busquei colocar mais fantasias, além de romance de época, biografia e clássico. Claro que quero ler mais do que esses que estão nessa lista, mas já é uma noção do que irá nortear as minhas leituras esse ano.

Dos 12 livros, 4 são fantasias e confesso que são os que estou mais animada para ler. Todos eles são previsões de favoritos para mim, então, expectativas já estão mais do que criadas. Também não podia faltar romances contemporâneos, mas tentei escolher livros que fossem bem diferentes entre si. Ainda coloquei um romance de época de uma das minhas autoras favoritas, porque é praticamente garantido que irei amar.

Com isso, a minha lista com 12 livros ficou assim:

Em busca de mim, da Viola Davis

A sombra do vento, do Carlos Ruiz Zafón

Um amor cinco estrelas, da Beth O’Leary

Onde nascem os sonhos, da Lisa Kleypas

A maldição de prata, da Alexandra Bracken

Babel, da R.F. Kuang

A Guerra dos Furacões, da Thea Guanzon

Beleza perdida, da Amy Harmon

A filha dos ossos, da Andrea Stewart

Os dias em que mais te amei, da Amy Neff

Para sempre seu, da Abby Jimenez

A casa dos espíritos, da Isabel Allende


Então, esses livros serão as minhas prioridades em 2025. Estou bastante empolgada para ler todos e tenho a sensação que muitos deles se tornarão favoritos para mim. No final do ano, quero trazer um balanço dessas leituras, ver se consegui ler todos e se eles corresponderam às minhas expectativas. Então, torçam por mim e fiquem de olho aqui no Dicas de Malu para acompanhar como estou me saindo com essas metas.

Agora me contem: vocês também definiram metas de leituras para 2025? Já leram algum desses livros que escolhi?


[Resenha] O amor (depois) da minha vida

 


Quando eu vi a capa de O amor depois da minha vida, da Kirsty Greenwood, eu já pensei logo em mais um romance fofo para deixar o coração quentinho. Mas quando li a sinopse, já percebi que seria mais do que isso. Afinal, o livro conta com uma das premissas mais diferentes e divertidas que encontrei em algum tempo.

E quando a gente junta uma capa linda com uma sinopse instigante é óbvio que as minhas expectativas ficaram bem altas. Então, hoje vim contar um pouco sobre O amor (depois) da minha vida e o que achei da leitura. Será que as expectativas foram atendidas?



Autora: Kirsty Greenwood

Tradução: Lígia Azevedo

Editora: Paralela

Páginas: 336

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Delphie Bookham está morta de vergonha. Na verdade, ela está morta mesmo. Como se não bastasse ter acabado de morrer engasgada com um hambúrguer de micro-ondas, Delphie ainda está usando sua pior camisola, um trapo velho com a frase “Chegou a hora de brilhar, querida!”, na frente do homem mais gato que já viu. E ele está sorrindo para ela.

Quando começam a conversar, ela esquece tudo ao seu redor. Quer dizer, até alguém gritar que houve um grande erro e enviar o desconhecido bonitão de volta para a terra. A jovem estava até pensando que sua sorte seria diferente no além-vida, mas era bom demais para ser verdade.

No entanto, para a surpresa de Delphie, a morte lhe faz uma proposta: ela pode voltar à vida e tentar se reconectar com um homem misterioso de quem só sabe o primeiro nome, mas tem certeza de que é sua alma gêmea. Caso não consiga, morrerá de forma definitiva. O desafio é que ela só tem dez dias para encontrá-lo e fazê-lo se apaixonar por ela ― e ele não tem nenhuma lembrança de tê-la conhecido.” | Recomendado +18 anos.

 

"Aqui jaz Delphie Denise Bookham. Morreu como viveu: sozinha, perplexa e vestindo um treco bem merda."

 

Em O amor (depois) da minha vida, a protagonista se engasga com um sanduíche e vai parar o além. Mas isso não é um spoiler. Ela vai de arrasta logo no início do livro, e é aí que a história começa de verdade. No além, Delphie conhece o cara perfeito, só que ele não deveria estar ali e é enviado de volta para a Terra.

Mas ela ganha uma segunda chance. Delphie poderá retornar à Terra e tentar encontrar esse homem que parece ser sua alma gêmea. Porém, ela terá 10 dias para encontrá-lo e fazer com que ele a beijo. Se não conseguir, ela precisará retornar para o além.






Só por esse começo, já dá para perceber que O amor (depois) da minha vida tem uma premissa bastante irreverente e divertida. Afinal, não é todo dia que uma comédia romântica começa com a protagonista morrendo. E não pensem que foi algo triste ou melancólico. Ao contrário, ficou óbvio desde o início que o livro teria um tom de humor bem acentuado e eu percebi que iria dar muitas risadas.

Com isso, não preciso nem dizer que a leitura me envolveu rapidamente né? Mesmo sem ter me apegado imediatamente à Delphie, eu fiquei muito curiosa para saber como ela sairia daquela situação inusitada. Então, fui fisgada pela curiosidade e senti a leitura fluindo muito bem.

Outro ponto que contribuiu muito para o meu envolvimento é que a autora soube dar um bom ritmo para a trama e balancear muito bem o tom da história. O livro equilibra muito bem um humor afiado e inteligente com momentos mais sensíveis e até um toque de drama, o que tornou a leitura ainda mais interessante do que eu esperava.

Além disso, eu amei que o livro não se concentra apenas na busca de Delphie pelo homem que ela acredita ser sua alma gêmea. Ao longo dos 10 dias que recebeu de prazo, ela tem a valiosa chance de analisar sua vida e repensar vários aspectos. E isso foi muito interessante, porque através dela a autora conseguiu trabalhar questões reais e importantes. Além de ter me identificado muito com alguns conflitos dela, senti que a personagem se tornou muito mais humana e interessante graças a eles.

Mas estamos falando de uma comédia romântica e é óbvio que o romance é uma parte importante do livro. Confesso que desde o início ficou claro para mim qual o caminho que a autora seguiria, mas isso não foi um problema. Primeiro, porque acredito que o objetivo não era trazer uma reviravolta surpreendente. Segundo (e mais importante), porque o romance foi muito bem construído. É uma relação deliciosa de acompanhar. A química é de milhões e a forma como eles vão se aproximando é maravilhosa.

Preciso destacar também os personagens secundários que contribuíram muito para deixar a trama ainda mais interessante. Eles tiveram um papel importante no desenvolvimento da Delphie, tanto para destacar aspectos da vida dela que não estavam indo bem, quanto para mostrar a importância da amizade e de ter uma rede de apoio. Além disso, são personagens muito carismáticos, daqueles que fazem a gente querer fazer parte daquele grupo.

E, em relação à escrita da autora, acho que basta dizer que estou ansiosa por mais obras dela. Foi meu primeiro contato com a escrita da Kirsty Greenwood e eu amei. Ela entregou uma trama envolvente e apaixonante, que tem todos os elementos que fazem uma boa comédia romântica, mas ainda dá um refrescante toque de criatividade e irreverência.

Eu sinceramente espero ter convencido vocês a dar uma chance para essa história. Mas, se a resenha ainda não foi o suficiente, preciso dizer que O amor (depois) da minha vida é uma leitura daquelas que a gente mergulha e não quer largar. Um livro perfeito para quando a gente quer dar boas risadas, mas também ficar com o coração quentinho. Entregou tudo que eu queria e me conquistou mais a cada página.

Vocês já conheciam O amor depois da minha vida? Gostam de histórias com clima de comédia romântica?


[Resenha] As pessoas na Plataforma 5


 

Sabem quando a gente começa uma leitura sem dar nada por ela e quando percebe ela vai conquistando nosso coração a cada página? Foi exatamente isso que senti quando li As pessoas na Plataforma 5, da autora Clare Pooley. Eu achei a proposta do livro interessante desde o início, porém, não imaginava que a história iria me encantar tanto.

Publicado no Brasil pela Editora Verus, As pessoas na Plataforma 5 acompanha a história de cinco estranhos que sempre pegam o mesmo trem e não têm nada em comum além disso. Quando um acontecimento inesperado faz com que eles se conectem, vão perceber que as suposições que faziam um sobre os outros estavam muito distantes da realidade.

Acompanhar as jornadas de cada um desses personagens foi uma experiência emocionante, e hoje vim contar um pouco do que me fez amar tanto essa leitura.


Autora: Clare Pooley

Tradução: Cecília Camargo Bartalotti

Editora: Verus

Páginas: 336

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Todos os dias, Iona Iverson, uma extrovertida colunista que dá conselhos em uma revista famosa, percorre de trem as dez paradas de Hampton Court a Waterloo acompanhada por sua cachorrinha, Lulu. Todos os dias ela vê as mesmas pessoas, as quais conhece apenas pelo apelido que dá a cada uma delas. Claro, eles nunca conversam. Todo mundo sabe que a regra nº 1 no transporte público de Londres é não conversar com estranhos. Até que, em uma manhã, o homem que ela chama de Surbiton Chique-Mas-Sexista engasga com uma uva bem na sua frente. Ele não morre graças à ajuda de Sanjay, o Suspeitamente Bonzinho de New Malden, que lhe aplica a manobra de Heimlich. Esse único evento inicia uma reação em cadeia, e esse grupo eclético de pessoas sem quase nada em comum ― exceto o trajeto que percorrem toda manhã ― vai descobrir que as suposições que faziam um sobre o outro não chegam nem perto da realidade. Pelo jeito, conversar com estranhos pode ensinar muito sobre o mundo ao seu redor ― e mais ainda sobre você mesmo.”

 

Em As pessoas na Plataforma 5, Iona Iverson é uma extrovertida colunista que escreve conselhos para leitoras em uma revista famosa. Ela pega o mesmo trem todos os dias no mesmo horário e vê sempre as mesmas pessoas, para quem ela criou apelidos baseados em suas impressões. Eles nunca conversam, mas ela tem suas teorias sobre cada um. Só que, quando um incidente conecta todos eles, Iona percebe que as primeiras impressões poderiam não ser corretas.

O homem elegante e arrogante, pode não ter uma vida tão maravilhosa assim, e o jovem enfermeiro seguro e atencioso com seus pacientes também pode estar precisando de ajuda. E, para cada uma das pessoas que percorrem aquele trajeto, vamos descobrindo conflitos reais por trás de primeiras impressões enganosas.

Através desses personagens, a autora Clare Pooley traz questões muito importantes como saúde mental, as consequências do bullying na vida dos jovens, o etarismo, os perigos de um relacionamento abusivo e as frustrações com as escolhas que fazemos ao longo da vida. Todos esses temas foram tratados com a responsabilidade necessária e também com muita sensibilidade.

Com isso, mesmo se tratando de assuntos difíceis, a autora conseguiu manter a leveza da história. Em nenhum momento senti a leitura pesada ou sufocante, mesmo me sensibilizando com alguns dos conflitos retratados. Pelo contrário, foi uma leitura que me trouxe conforto e aconchego, exatamente o que eu precisava quando li.

Há também uma dose de humor, especialmente devido à irreverência da Iona, e um toque de romance muito cativante. Mesmo que seja só um migalha mesmo, amei acompanhar o casal que se formou e torci muito por eles.

De um modo geral, As pessoas na Plataforma 5 é um livro reflexivo e ao mesmo tempo aconchegante. Para mim, veio no momento perfeito e conseguiu me conquistar completamente. E, para quem quer uma leitura tocante e envolvente é a opção perfeita.

E vocês, já conheciam As pessoas na Plataforma 5? Gostam de livros que tragam conflitos reais?



Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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