Sinopse: "Dramas, confusões e uma boa dose de amor são os ingredientes do novo romance de Sophie Kinsella, uma divertida crítica aos julgamentos errados que uma boa foto no Instagram pode gerar Cat Brenner tem uma vida perfeita: mora num flat em Londres, tem um emprego glamoroso e um perfil supercool no Instagram. Ah, ok... Não é bem assim... Seu flat tem um quarto minúsculo – sem espaço nem para guarda-roupa –, seu trabalho numa agência de publicidade é burocrático e chato, e a vida que compartilha no Instagram não reflete exatamente a realidade. E seu nome verdadeiro nem é Cat, é Katie. Mas um dia seus sonhos se tornarão realidade. Bom, é nisso que ela acredita até que, de repente, sua vida (não tão) perfeita desmorona. Demeter, sua chefe bem-sucedida, a demite. Tudo o que Katie sempre sonhou vai por água abaixo, e ela resolve dar um tempo na casa da família, em Somerset. Em sua cidadezinha natal, ela decide ajudar o pai e a madrasta com a nova empreitada do casal: os dois planejam transformar a fazenda da família em um glamping, uma espécie de camping de luxo e estão muito empolgados com o novo negócio, mas não sabem muito bem por onde começar. E não é justamente lá que o destino coloca Katie e sua ex-chefe cara a cara de novo? Demeter e a família vão passar as férias no glamping, e Katie tem a chance de, enfim, colocar aquela megera no seu devido lugar. Mas será que ela deve mesmo se vingar da mulher que arruinou sua vida? Ou apenas tentar recuperar seu emprego? Demeter – a executiva que tem tudo a seus pés – possui mesmo uma vida perfeita ou, quem sabe, as duas têm mais em comum do que imaginam? Porque, pensando bem, o que há de errado em ter uma vida (não tão) perfeita? "Autora: Sophie Kinsella / Editora: Record / Páginas: 406 / Skoob /
Comprar: Amazon – Livro recebido de cortesia da editora
Desde que li Fiquei com seu número, da Sophie Kinsella, eu me apaixonei pela
escrita leve e divertida da autora e leria até sua lista de supermercado caso ela
resolvesse publicar. Então, quando soube que a Editora Record iria lançar Minha vida (não tão) perfeita, fiquei
imediatamente interessada. Recebi esse livro mês passado e agora, finalmente,
vou poder contar para vocês o que achei.
Em Minha
vida (não tão) perfeita, conhecemos Katie, uma jovem de 26 anos que
conseguiu emprego em uma prestigiada agência publicitária em Londres. De acordo
com as fotos dela no Instagram, sua vida não poderia ser mais perfeita. No
entanto, o que as postagens dela não mostram é que ele mora em um apartamento
minúsculo que divide com duas pessoas com as quais ela não tem nada em comum;
que para ir de casa ao trabalho ela faz um trajeto longo, demorado e exaustivo;
e, principalmente, que ela não está nada feliz com seu trabalho.
“É só que eu não falo sobre as coisas não tão incríveis da minha vida, como a distância da minha casa até o trabalho, os preços absurdos praticados na cidade ou o fato de eu guardar tudo que tenho em uma rede. (...) E a verdade é que isso é tudo o que sonho conquistar na vida. Um dia minha vida vai ser tudo aquilo que eu posto no Instagram. Um dia ela vai ser!”
Já dá para imaginar que o foco do livro é,
então, uma reflexão sobre a vida moderna e a aparente perfeição que as pessoas
demonstram nas redes sociais. Não só Katie se esforça para mostrar que tudo na
sua vida está ótimo, como ela baseia os seus planos no que as pessoas à sua
volta parecem viver. Assim, ela não se abre nem com a sua melhor amiga, pois
esta tem uma vida incrível em Nova York e Katie não quer se sentir por baixo.
Ao mesmo tempo, ela deseja ser exatamente igual à sua chefe: uma mulher segura,
bem resolvida, com uma família perfeita, que mora em uma casa maravilhosa e tem
uma vida social invejável.
Mas toda história tem um outro lado, não é
mesmo? E Katie percebe isso quando perde o emprego e precisa resgatar suas
origens. Ela acaba voltando para sua cidade natal a fim de ajudar seu pai e sua
madrasta em um empreendimento que estavam montando: um glamping – acampamento de luxo. O que Katie
não esperava era que sua ex-chefe, Demeter, fosse passar férias com a família
lá e que isso revelaria muito sobre a mulher que Katie pensava que tinha uma
vida perfeita.
“Esse não é o jeito dela – pelo menos não da Demeter que conheço. Mas talvez exista uma Demeter que eu não conheça.”
A primeira coisa que preciso destacar
sobre esse livro é o quanto essas duas protagonistas são reais. Elas refletem
momentos diferentes da vida de muitas mulheres. Não vou entrar em muitos
detalhes sobre a Demeter, porque acho que o leitor precisa viver a experiência
de conhece-la aos poucos, mas já digo que ela é uma personagem incrível e que
me surpreendeu muito.
Já a Katie, eu senti uma vontade de
abraças e falar “tamo junto, miga”. Ela é uma personagem com a qual é muito
fácil se identificar, especialmente se você estiver na faixa dos 20 e poucos
anos, vivendo aquela famosa situação de “expectativa vs realidade” que vem após
a faculdade. Katie sonhava com um bom emprego, onde pudesse apresentar suas
ideias e colocar em prática tudo que aprendeu na faculdade. No entanto, não é
isso o que ela encontrou após se formar e é bem difícil lidar com a frustração,
especialmente quando todas as outras pessoas parecem estar tão bem.
“Eu havia me imaginado crescendo na carreira, como se subisse uma escada que poderia me levar a qualquer lugar se eu me esforçasse muito.”
Katie tenta lidar com suas inseguranças e
frustrações mudando sua personalidade, sua aparência, e até seu apelido, e
criando um feed maravilhoso no Instagram, o que faz parecer que sua vida está perfeita.
Esse comportamento pode até soar fútil, mas quem nunca se sentiu desesperado
para se encaixar em um lugar? Ou, em algum momento de crise, teve a sensação de
que a vida de todas as outras pessoas ia maravilhosamente bem, sem problemas,
medos ou dramas? Isso pode até significar que Katie não é a mais perfeita das
personagens, mas ela é, sem dúvida, muito humana.
Além de Katie e Demeter, há outros
personagens que, apesar de não serem muito explorados, são importantes para a
trama. O pai e a madrasta de Katie são apaixonantes e achei bonito ver a
evolução do relacionamento dos três. Já o Alex, que é o mocinho da história,
rouba a cena em todos os momentos em que aparece e confesso que gostaria de ter
visto os dilemas dele mais explorados no livro.
“Porque é da natureza humana esperar coisas impossíveis.”
Minha única ressalva é que senti falta de
um maior desenvolvimento do romance. Eu acabei não sendo totalmente cativada
pelo casal, porque houve pouco espaço na trama. No entanto, Katie e
Alex são tão carismáticos individualmente que isso acabou conquistando minha
torcida por eles. Além disso, o romance ter ficado em segundo plano foi bom por
não tirar o foco da jornada de amadurecimento da protagonista.
Com relação a escrita da Sophie Kinsella,
ela continua dinâmica e envolvente desde as primeiras páginas. A trama segue um
bom ritmo e, apesar de não ser um livro tão engraçado quanto Fiquei com seu
número, tem seus momentos mais divertidos. Além disso, adorei ver como ela
trouxe um assunto importante de uma maneira leve e cativante.
“A vida de ninguém tem que ser pefeita. (...) Não exija tanto de si mesma, querida. Quem quer que tenha inventado que a vida tem que ser perfeita, é uma pessoa muito má, na minha opinião.”
A edição está simples, porém, é bonita e
agradável para leitura. Apesar de não ser a capa mais bonita dos livros da
Sophie, achei muito fofa e adequada para o livro. As páginas são amareladas e
gostei do tamanho da fonte e do espaçamento, que não são muito grandes mas
também não dificultam na hora de ler.
Deste modo, Minha vida (não tão) perfeita
pode não ser o livro mais engraçado da Sophie Kinsella, (embora tenha momentos
divertidos), mas foi uma leitura que me conquistou. Traz questionamentos
importantes e atuais, mas de uma maneira leve e que envolve o leitor. Sem
dúvida, Sophie Kinsella não me decepcionou. Aliás, me deixou com mais vontade ainda
de ler outros livros dela.
Olha eu recebi esse livro de ação e tenho que confessar que passei por cima da sua resenha para não criar muitas expectativas, eu nunca li nada da autora mas estou que não me seguro morrendo de vontade de ler logo, ameiii suas fotos, parabéns.
ResponderExcluirBeijos
Oi Malu eu tenho bastante vontade de ler esse livro menina, gostaria de saber se seria uma ótima pedida para mim, gosto de livros de infantojuvenil, normalmente me tiram de ressacas literárias.
ResponderExcluirBeijinhos
Ouvi maravilhas sobre esse chicklit, amo os livros da Sophie e sei que irei adorar esse também. sua resenha está incrivel e me deixou ainda mais curiosa :)
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirTudo? Então já tinha ouvido falar desse livro da Sophie, gosto muito da escritora consegui encontrar ela na Bienal do ano retrasado e ela é uma fofa. O melhor livro para mim ainda são os da Becky, porém ainda não li Fiquei com seu número tenho ele aqui.rs Sobre esse achei muito legal a autora falar desse esquema de parecer uma coisa nas redes sociais e não ser bem assim, afinal é nossa realidade ne? Acho que ia curtir essa leitura também. Dica anotada.
Beijos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
leiturakriativa.blogspot.com.br/2017/09/outlander-viajante-do-tempo-de-diana.html
Olá!! :)
ResponderExcluirEu confesso que já ouvi falar bastante do nome da autora, mas não tenho assim grande curiosidade... Mas o titulo era-me já vagamente familiar.
De qualquer das formas, e mesmo não tendo sido para ti o mais engraçado da autora, e ótimo que tenhas gostado.
Boas leituras!! ;)
no-conforto-dos-livros.webnode.com
Olá Malu,
ResponderExcluirJá li esse livro e ele é uma das minhas leituras favoritas do ano. Fiquei contente por você ter gostado, apesar da ressalva que tenha sentido falta com relação ao romance. Eu não senti essa falta, pois achei ele completamente apaixonante em todos os sentidos.
Gostei de ter lido seu ponto de vista e espero reler ele loguinho.
Beijos
Eu não gosto dos livros dessa autora por conta do gênero, mas estou tentada a ler esse por conta da temática que ele aborda. Vi vários comentários positivos acerca desse livro, e apesar de eu não curtir o gênero, talvez eu dê uma chance.
ResponderExcluirBeijos, Gabi
Reino da Loucura | Facebook | Instagram
Oi
ResponderExcluirGostei da sinceridade em sua resenha. Kinsella é sempre uma ótima leitura, mas sempre vejo resenhas comentando a falta de aprofundamento em alguns detalhes ou conexão com as personagens.
Mas acredito que para uma leitura despretensiosa, vale a pena sim.
Lindas fotos!
Beijinhos
Rizia Castro - Livroterapias
A capa está bem fofa, uma pena que o romance tão tenha sido tão desenvolvido como você gostaria. Não sei se lerei, pelo menos no momento não.
ResponderExcluirBjs, Rose
Oiê! Adorei teu post! Eu tava doida pra ler esse livro, mas tô meio sem tempo e acabei enviando pra minha colunista. Ela não leu ainda, vou até mandar tua resenha pra ela.
ResponderExcluirOiiie
ResponderExcluirMinha mãe amou esse livro Fiquei com seu número. Quero muito ler Minha vida não tão perfeita e apesar de não ser tão engraçado quanto achei, ainda vale!!!
Amei suas fotos!
Beijos
Oiiii tudo bem??
ResponderExcluirPrimeira resenha positiva que vejo desse livro, apesar de não ser o mais engraçado, é bom quando conquista.
Não sou muito de ler a autora, mas posso dizer que já li, e não achei muito minha cara. Mas até que leria esse livro, sem muitas expectativas.
Adorei a resenha.
Bjus Rafa
Oie,
ResponderExcluirVou confessar que não li toda a sua resenha, pois estou muito ansiosa para ler esse livro é quero ter total surpresa com a história. Tanto que nem li a sinopse.
Só esperando ele chegar.
Muito ansiosa. Amo a autora.
Beijos
Oi! Simplesmente amei a escrita da Sophie Kinsella, e só precisei ler apenas uma obra também rsrs Depois de À Procura de Audrey adicionei quase todos os livros da autora na minha lista de "quero ler" do Skoob, e esse vai adicionado agorinha.
ResponderExcluirAchei a personalidade da protagonista muito parecida com a maioria das pessoas que vemos por aí: uma vida perfeita nas redes sociais, mas na vida real é um perrengue que nada dá certo. Vou ler com certeza!
Beijos!
Oie
ResponderExcluiraaah essa capa está tão fofa e o enredo chama mega minha atenção ainda mais por ser a sophie. Adorei sua resenha e que bom que gostou tanto, com certeza leia mais livros dela, vc não irá se arrepender
beijos
http://www.prismaliterario.com.br/
Oie!
ResponderExcluirGuria nunca li nada dessa autora, eu não sou muito fã de histórias como essa autora cria, mas sempre vejo muitos leitores e blogueiros falando super bem das obras ela! mas por enquanto continuo passando a dica, mas não posso negar que amo as capas!
bjss
Olá!
ResponderExcluirSou super fã da autora, tenho boas expectativas com esse livro e espero não me decepcionar. Fiquei com seu número foi bem bacana, mas eu ainda preferi Menina de 20. rsrs
Bjos!
Por essas páginas
Oie, tudo bom?
ResponderExcluirNunca li nada da autora mas já havia visto essa obra e a capa já tinha me chamado a atenção. Eu amo escrita leve, tipo Rainbow Rowell, e essa parece ser uma ótima leitura. Já foi pra wishlist da amazon!
Oi, malu. Também achei esse livro incrível, e devorei ele em um único dia, de tanto que viciei. Confesso que não gostei do Fiquei com o seu número, então acabei achando esse muito melhor, e dei risada com ele em vários momentos. Realmente, Demeter me surpreendeu demais.
ResponderExcluirTambém me apaixonei pela autora no primeiro livro dela que li, não consegui ler muita coisa dela ainda mas quero ler tudo! É ótimo saber que nessa obra a escrita dela continua dinâmica e envolvente, mesmo que o romance não tenha sido tão bem desenvolvido... Com certeza vou querer conhecer o enredo.
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