[Resenha] A Rainha Sol - Artefatos de Ouranos vol.1

 


Se tem uma coisa que os fãs de romantasia não podem reclamar, é da falta de opções de leitura. Afinal, recentemente tivemos muitos lançamentos do gênero e ainda tem mais por vir esse ano. E, um dos que eu estava mais ansiosa para ler era A Rainha Sol da Nisha J. Tuli, publicado esse ano pela Editora Seguinte.

Essa capa maravilhosa foi o primeiro motivo para me deixar curiosa? Com certeza, sim e acho que nem preciso explicar muito. É sem dúvida, uma das mais bonitas da minha estante. Mas, além disso, a premissa é daquelas que prometem muitos segredos, perigos e, claro, romance. Ou seja, tudo que eu amo em uma romantasia.

Então, é óbvio que eu não perdi tempo quando A Rainha Sol chegou por aqui e já corri para ler. E hoje chegou meu momento de contar para vocês o que achei da leitura e minha expectativa para o próximo volume.

 

Autora: Nisha J. Tuli

Tradução: Guilherme Miranda

Editora: Seguinte

Páginas: 368

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: Nesta fantasia cheia de romance e ação, dez mulheres participam de uma competição mortal. O prêmio? Governar ao lado do Rei Sol. Lor e seus irmãos estão há onze anos em Nostraza, a prisão do Reino de Aurora, e o último lugar em que qualquer um gostaria de estar. Até que, depois de uma libertação inesperada, Lor descobre que foi convocada para participar das Provas da Rainha Sol, uma competição de vida ou morte entre dez mulheres cuja vencedora se tornará a nova esposa do rei. A jovem não está nem um pouco interessada em casamento ou amor ― mas sim na liberdade (e na possibilidade de vingança) que a vitória significa. Porém, Lor definitivamente não pertence àquele lugar, e precisará confiar nas pessoas certas e dar tudo de si para sobreviver às Provas ― e qualquer passo em falso pode pôr tudo a perder.

 

Em A Rainha Sol acompanhamos a Lor, uma humana que está há onze anos em Nostraza, a prisão do Reino de Aurora. Ela e seus irmãos foram presos quando ela ainda era uma criança e eles já não têm esperança de saírem daquele lugar. No entanto, um resgate inesperado muito tudo.

Lor é levada para outro reino, onde foi convocada para participar das Provas da Rainha Sol. Nesta competição, ela precisará se juntar a outras nove mulheres (todas feéricas) para disputar a chance de se tornar a esposa do rei. E, apesar de não ter o menor interesse em se casar, mas vencer essa disputa significa muito mais para ela. É a chance de conseguir sua liberdade de definitiva, salvar seus irmãos e se vingar do Rei Aurora.

 

Primeiro livro da série Artefatos de Ouranos, A Rainha Sol é um livro bem introdutório e cumpre esse papel. Aqui, a autora consegue apresentar bem a protagonista e outros personagens importantes, estabelecendo os conflitos que irão permear a série e fazendo com que o leitor se importe com eles. Além disso, ela apresenta o universo de forma a dar uma noção da divisão dos reinos, como humanos e feéricos se posicionam nesse mundo e um pouco das intrigas que o permeiam. Claro que não há um aprofundamento nessa parte, por se tratar do primeiro volume, mas é o suficiente para não deixar o leitor perdido e ainda despertar o interesse para descobrir mais.

Mas não pensem que, por se tratar de um livro mais introdutório, a leitura é lenta ou cansativa. Pelo contrário, a trama tem um ritmo muito dinâmico do início ao fim, com muitos perigos, segredos e tensão. E mesmo com mudanças de pontos de vista - além de Lor, acompanhamos o que está acontecendo no reino de Aurora através da perspectiva do seu príncipe - em nenhum momento senti a história desacelerando ou dando voltas desnecessárias. Pelo contrário, a autora tem uma escrita bem direta e sem enrolação, o que ajuda a manter a leitura fluida e instigante.

No entanto, não esperem uma história com grandes surpresas. Para quem já leu obras como A Seleção, Trono de Vidro, Corte de Espinhos e Rosas e até mesmo Jogos Vorazes, vai reconhecer elementos na trama. Há diversas semelhanças que fazem com que não seja difícil prever o rumo dos acontecimentos. Apesar disso, foi uma leitura agradável e que me deixou curiosa para ler as continuações.

De um modo geral, A Rainha Sol não trouxe uma história muito inovadora, mas apresentou um universo e personagens que despertaram meu interesse. Foi uma leitura fluida e envolvente, daquelas que a gente termina até sem perceber. Agora, estou curiosa pela continuação e torcendo para que a autora amplie esse mundo que ela criou e traga algumas surpresas pelo caminho. Com certeza, acho que tem muito potencial para os próximos volumes.

E vocês, já conheciam A Rainha Sol? Ficaram curiosos para ler? Me contem aí nos comentários e indiquem alguma fantasia que também gostaram.

E atenção: a Editora Seguinte já confirmou que o segundo volume da série, O Rei Aurora, será lançado em junho. Ou seja, está vindo muito aí. Então, é o momento para ler A Rainha Sol e já se preparar para esta continuação.


[Resenha] Um feitiço de amor


Para finalizar o final de semana, nada melhor do que uma leitura leve e envolvente né? Por isso, separei uma indicação que li agora em abril e que me fez sorrir da primeira à última página: Um feitiço de amor, da Kate Robb.

Publicado recentemente pela Verus, esse livro já tinha chamado minha atenção desde que foi anunciado pela editora. Afinal, um livro que combina romance, magia e realidades paralelas não poderia não me deixar me deixar curiosa. Então, é óbvio que eu precisava correr para ler assim que ele chegasse aqui.

Eu já tinha publicado as minhas primeiras impressões no instagram (confira aqui), mas hoje chegou meu momento de trazer o meu veredito desta leitura. Será que Um feitiço de amor entregou tudo que prometeu?

 


 

Autora: Kate Robb

Editora: Verus

Tradução: Ray Tavares

Páginas: 308

Onde comprar: Amazon

Sinopse: “Gemma Wilde levou um fora do namorado de longa data e reagiu como qualquer mulher de vinte e oito anos faria: ficando bêbada com a irmã, a tia nada comum e o melhor amigo, Dax. Depois de algumas ― ou muitas ― margaritas, eles decidem fazer um feitiço de purificação do amor que promete apagar tudo o que Gemma viveu ao lado do ex. Ela segue direitinho as instruções, inclusive dando um beijo em seu melhor amigo para selar o feitiço. Quando acorda em uma realidade alternativa, Gemma percebe que o feitiço funcionou, só que ela perdeu outras coisas além daquilo que desejou nunca ter vivido. No mundo onde nem chegou a conhecer o ex, o restante da sua vida é irreconhecível. E a pior parte é: Dax não faz ideia de quem ela seja. Para reverter o feitiço e voltar à sua antiga vida, Gemma precisa convencer o seu melhor amigo ― que agora é só um estranho ― a beijá-la de novo. Mas, enquanto segue o plano, ela descobre que está se apaixonando de verdade por Dax. Logo Gemma começa a se perguntar se realmente precisa voltar para a sua realidade. E se Dax sempre tiver sido a pessoa certa?”

 

Em Um feitiço de amor, após o namorado de longa data terminar com ela, Gemma Wilde não aguenta mais sofrer pelo rompimento. Em uma noite regada a muitas margaritas com sua irmã, sua tia e seu melhor amigo, Dax, ela percebe que deseja nunca ter conhecido o ex. É então que sua tia propõe uma solução: um feitiço para alterar o passado e apagar tudo que ela viveu com o ex-namorado. Perfeito, né?

Mas quando, no dia seguinte, Gemma acorda em uma realidade alternativa, percebe que não foi só ele que foi apagado da sua vida. Ela não vive no seu apartamento dos sonhos, não tem o mesmo emprego e – o pior de tudo –, ela nunca conheceu seu melhor amigo. E viver em uma realidade onde Dax nunca a conheceu, é demais para Gemma. Ela precisa, então, reverter o que foi feito.

Para isso, será necessário refazer os passos do feitiço – o que inclui convencer Dax a beijá-la. No entanto, enquanto tenta se reaproximar do melhor amigo, Gemma começa a perceber que seus sentimentos por ele podem ser bem diferentes do que ela imaginava. E quando Dax começa a demonstrar ter sentimentos por ela, fica o questionamento: Gemma precisa mesmo voltar para a sua antiga realidade?

 

 Só pela sinopse de Um feitiço de amor, eu já senti o clima de comédia romântica daquelas que deixam a gente com um sorriso bobo no rosto. E não me decepcionei. O livro é daqueles que fisgam a gente logo na primeira página e permaneci sorrindo durante toda a leitura.

Eu simpatizei com a Gemma logo de cara e, mesmo com algumas atitudes que eventualmente me incomodaram um pouco, amei acompanhar cada etapa da sua jornada. Ela é daquelas personagens bem gente como a gente, que às vezes metem os pés pelas mãos, mas têm boas intenções. Além disso, consegui entender e me sensibilizar os medos que justificam boa parte das atitudes da Gemma, o que fez com que fosse impossível não torcer por ela.

Além disso, em qualquer realidade, seria impossível não me apaixonar pelo Dax. O meu único questionamento foi: como a Gemma não se apaixonou por ele antes? Dax é aquele mocinho atencioso, cativante e divertido, que conquista a gente da mesma forma que conquista a mocinha. Não que ele não tenha defeitos, especialmente na realidade alternativa em que Emma entra, mas são situações compreensíveis e não comprometem em nada o personagem.

E, além de ter gostado dos personagens separadamente, eu amei como o romance foi construído. Os dois tinham uma amizade linda e é muito interessante como, ao tentar recupera essa relação em uma nova realidade, Gemma começa finalmente a compreender a extensão de seus sentimentos. Assim, o romance acontece de maneira gradual, mas totalmente natural e envolvente. É daqueles que arrancam suspiros e fazem a gente torcer do começo ao fim.

Outro ponto que gostei bastante é que os personagens secundários, além de carismáticos, desempenham papéis importantes no livro. Destaque para a imã e a tia de Gemma, que foram determinantes não apenas no pontapé inicial da história, mas para a evolução da protagonista. Gostei muito de como o relacionamento das três foi trabalhado e o quanto a Gemma evolui graças a elas.

Preciso destacar também a tradução da Ray Tavares. Eu li uma amostra do livro em inglês e já deu para notar o bom trabalho que ela fez na edição brasileira. Em especial, tem alguns momentos cômicos do livro que ela conseguiu deixar ainda melhores graças a escolhas afiadas na tradução.

No mais, a trama segue por um caminho bem simples, mas que nem por isso deixa de ser prazeroso de acompanhar. Mesmo com um final um pouquinho corrido, eu me diverti muito durante toda a leitura, me encantei pelos personagens e recebi tudo que esperava desta leitura.

De um modo geral, Um feitiço de amor foi um livro que cumpriu tudo que prometeu. É uma história leve, descontraída, sem grandes surpresas, mas que entrega aquele clima delicioso de comédia romântica. Terminei apaixonada e ansiosa por mais livros da autora. Então, para quem busca uma leitura para dar boas risadas e ficar com o coração quentinho, é uma excelente opção.

E vocês, já conheciam Um feitiço de amor? Gostam de histórias com realidades paralelas? Me contem aí nos comentários.


[Resenha] O Portador da Espada


Quem me acompanha aqui há mais tempo já deve ter reparado no quanto sou apaixonada pelos livros da Cassandra Clare. Já li praticamente todos os livros do universo dos Caçados de Sombras e confesso que não tenho a menor intenção de parar de acompanhar as publicações da autora. Então, quando ela anunciou uma nova série, sua primeira fantasia adulta, é óbvio que fiquei extremamente ansiosa para ler.

O portador da espada é o primeiro volume dessa nova série e foi publicado no final do ano passado pela Galera Record. E, desde que essa edição belíssima chegou aqui, eu já estava ansiosa para ler e vir comentar com vocês.

Pois eu terminei a leitura esse mês e agora chegou o meu momento de contar aqui as minhas impressões. Será que minhas altas expectativas foram atendidas?


Autora: Cassandra Clare

Tradução: Karine Ribeiro

Editora: Galera Record

Páginas: 724

Onde comprar: Amazon

Exemplar recebido de parceria com a editora

Sinopse: “Os planos do orfão Kellian para o futuro sempre foram simples: se tornar um marinheiro, ou, quem sabe, se nada mais desse certo, ser um larápio das ruas de Castellane. A única coisa que Kel não esperava era ser levado do orfanato para o palácio, onde, aos dez anos, recebeu uma oferta de trabalho única: se tornar o Portador da Espada de Conor Aurelian, o Príncipe Herdeiro. Criado com o príncipe, Kel cresceu em meio ao luxo e à pompa, sendo treinado tanto para o combate de espadas quanto para as artimanhas políticas da corte. O preço de ser o dublê de corpo de Conor é ficar para sempre vinculado à alguém que ama como a um irmão — mas sem nunca ter a própria individualidade. A médica Lin Caster faz parte da comunidade Ashkar, um pequeno grupo que possui habilidades e conhecimentos mágicos mesmo depois da Ruptura, acontecimento que extirpou toda a magia do mundo. Apesar das restrições impostas ao seu povo, Lin ultrapassa as barreiras para cuidar dos doentes do reino. Quando uma tentativa de assassinar o príncipe é frustrada pelo Portador da Espada, Kel e Lin se aproximam e se veem diante da trama ardilosa do misterioso Rei dos Ladrões, o criminoso que comanda o submundo de Castellane e oferece aos dois aquilo o que mais desejam. No entanto, nesse mundo de sombras e intrigas, eles descobrem uma conspiração que vai das sarjetas até o mais alto escalão da nobreza decadente. Quando segredos guardados há muito tempo ameaçam vir à tona, Kel e Lin se perguntam: vale a pena pagar o preço da traição para obter conhecimento mágico? Um amor proibido pode ser a ruína de um reino? Será que as revelações podem levar guerra a Castellane — e caos ao mundo?”

 

Em O portador da espada, Cassandra Clare leva o leitor a um novo mundo para acompanhar a jornada de três personagens. O órfão Kellian sempre imaginou um futuro simples para si mesmo, mas tudo mudou quando ele foi levado ao palácio para se tornar o Portador da Espada de Conor Aurelian, o príncipe herdeiro. A partir daí, ele foi criado junto ao príncipe, tendo acesso quase aos mesmos luxos e sendo treinado para ser o dublê de Conor.

Enquanto isso, fora da vida do palácio, acompanhamos Lin Caster. Ela é uma jovem da comunidade Ashkar, um grupo de pessoas que são os únicos que ainda possuem magia. Lin é uma médica, que precisa enfrentar não apenas as barreiras do mundo fora da comunidade, mas também o preconceito da sua própria comunidade.

Os dois levavam vidas completamente diferentes, mas um atentado fracassado ao príncipe Conor e um contato inesperado do misterioso Rei dos Ladrões, faz com que o caminho deles se encontre. Kell, Lin e Conor se verão envolvidos em conflitos e intrigas, e as decisões de cada um deles poderá influenciar diretamente no destino do reino.





Que delícia acompanhar um mundo completamente novo da Cassandra Clare. Apesar de ser apaixonada pelo universo dos Caçadores de Sombras, foi bom ver a capacidade da autora de construir algo novo, bem diferente do que ela já tinha feito anteriormente, e ainda assim muito interessante.

Em O Portador da Espada, a Cassie traz para o leitor uma fantasia adulta e muito mais focada na fantasia. Nesse primeiro livro, ela demonstrou muito cuidado ao desenvolver bem esse universo, desde sua ambientação até os conflitos que permeiam a trama. Tudo é descrito de forma a deixar claro para quem lê os detalhes do ambiente, as diferenças entre cada núcleo e o funcionamento daquele mundo.

Confesso que esse foi o aspecto que mais me conquistou na história: a forma como a Cassandra Clare descreve esse mundo e os elementos presentes nele me deixaram envolvida desde o início e ansiosa por descobrir cada vez mais. No entanto, não foi apenas isso. Os personagens também tiveram papel fundamental na leitura, especialmente a Lin.

Ao longo do livro, temos três pontos de vista diferentes – do Kell, do Conor e da Lin – e foi interessante acompanhar cada um deles. Senti que o do Kell é o que fornece uma visão mais clara de como aquele universo funciona e quais os conflitos políticos presentes ali. Já a Lin é a que tem o arco que achei mais interessante. Ela está em uma posição muito difícil por fazer parte de uma comunidade isolada do resto do reino e, ao mesmo tempo, ser mal vista dentro do seu próprio povo. Isso já me fez ter uma simpatia instantânea por ela. Mas, mais do que isso, é uma personagem forte, que se posiciona com muita convicção e apresenta críticas muito pertinentes ao funcionamento daquela sociedade.

Já o Conor é o personagem que menos gostei dos três, mas o que não significa que não foi importante. Pelo contrário, ele tem um peso enorme para o arco do Kell e da trama como um todo. Através dele, dá para conhecer melhor a corte e as manipulações presentes ali, e ele funciona como uma ponte para apresentar os personagens secundários que claramente serão relevantes no decorrer da história. Nesse primeiro momento, acho que Conor é o elo mais fraco da corrente, mas ainda quero ver como vai ser a evolução desse personagem nos próximos livros.

E vocês devem ter reparado que não falei nada sobre romance né? Isso porque, para minha alegria, esse é um aspecto praticamente inexistente nesse primeiro volume. Temos alguns indícios de possíveis casais, mas tudo muito sutil e sem tirar o foco. Acredito que essa parte deve ganhar mais espaço no próximo volume, mas que não vai se tornar central. Para mim, se a Cassie conseguir manter esse equilíbrio vai ficar ótimo, porque eu realmente ando querendo séries que foquem na fantasia e deixem o romance um pouco de lado.

De um modo geral, a leitura funcionou muito bem para mim e entregou o que eu esperava de um livro de introdução. Porém, é preciso destacar que O portador da espada não tem grandes acontecimentos e surpresas. Sei que muitas pessoas se incomodaram com isso e entendo totalmente a reclamação, pois o livro realmente poderia ser menor. No entanto, a escrita da autora é tão envolvente e fiquei tão interessada no universo e nos personagens que isso não foi um problema para mim.

O Portador da Espada foi um início de série que cumpriu bem seu propósito e me conquistou. O universo rico, as intrigas políticas e os conflitos internos dos personagens, especialmente do Kell e da Lin, me mantiveram presa da primeira à última página. Terminei muito feliz por ver a Cassandra Clare se aventurando em algo diferente do que ela fez até então e muito animada para descobrir o que ela preparou a seguir. Sem dúvida, é mais um série dela que irei acompanhar ansiosamente.

E vocês, já conheciam O Portador da Espada? Já leram outros livros da Cassandra Clare? Me contem aí nos comentários.


Leituras de janeiro e metas de fevereiro



Depois do que parece ter sido um ano inteiro, janeiro finalmente acabou. E hoje vim falar um pouco sobre como foram as minhas leituras do mês e também trazer a minha TBR de fevereiro. E já adianto que minha meta para esse mês está um pouco ousada, porque me empolguei com o Carnaval.

Mas, começando com o resumão do mês que passou, confesso que em janeiro não consegui ler tudo que estava na minha T.B.R. Porém, quero levar essas metas de maneira bem leve e sem ficar me desgastando para conseguir dar conta de tudo. E, dentro do que foi possível em janeiro, fiquei bem satisfeita.

Para começar, o saldo de leituras foi bastante positivo e gostei da maioria dos livros. Além disso, fiquei feliz por ter concluído uma duologia e já lido um dos meus 12 livros para 2024. Então, posso dizer que foi um bom começo para o ano.

 



No total, eu li 8 livros em janeiro e posso dizer que a maioria foi uma boa experiência. Meu favorito foi A voz de Archer, da Mia Sheridan, mas preciso destacar também Melhor do que nos filmes, da Lynn Painter, Divinos Rivais, da Rebecca Ross, e Parte do seu mundo, da Abby Jimenez.

Além disso, eu também li Laços Perversos, da Lexi Ryan, e adorei a leitura. Ele conclui a duologia iniciada em Promessas Vazias e confesso que gostei até mais do que do primeiro livro. Tive pequenas ressalvas, mas nada que prejudicasse muito. No geral, foi um ótimo encerramento.

Como decepção do mês,  Amor que não se apaga, da M. Leighton, não teve concorrência. Foi sem dúvida o livro mais fraco que li no mês e fiquei bastante decepcionada, porque gostei muito dos volumes anteriores – Amor indomável e Amor ardente. Apesar disso, não chegou a ser uma leitura necessariamente ruim e o final salvou bastante.

Por fim, ainda destaco uma leitura que não concluí em janeiro, mas que estava amando e pretendo seguir em fevereiro: O portador da espada, da Cassandra Clare. Ele não entrou na minha TBR de fevereiro, porque já comecei a ler mês passado, mas vai ser uma das primeiras leituras que vou concluir esse mês.




Agora falando sobre os livros que separei para ler em fevereiro, acho que me empolguei um pouco demais com o carnaval haha. Mas, apesar da lista enorme, não pretendo me desesperar e nem ficar me cobrando para ler tudo. Separei esses livros porque são prioridades para mim e, se der tempo de ler todos, vou ficar muito feliz. Mas, se não der, jogo essa meta para março e está tudo certo.

Então, a minha TBR para fevereiro ficou assim:

 

  • Jogos de amor – é a continuação de Amor corrompido, um dos meus romances favoritos do ano passado.
  • Te vejo ontem – da mesma autora de Hoje, amanhã, depois, que foi um dos meus queridinhos de 2023.
  • Fourth wing – o livro do momento e lançamento mais aguardado de 2024. Ele sai mês que vem pela Planeta Minotauro (confira a pré-venda aqui), mas já tinha ele antes e vou aproveitar para ler esse mês.
  • Os frágeis fios do poder – ambientado no mesmo universo da trilogia Um tom mais escuro de magia e uma previsão de favorito para mim.
  • A última contadora de histórias – lançamento do ano passado da DarkSide, ele tem uma premissa incrível e me deixou curiosa desde que foi anunciado.
  • A conspiração da condessa – já estamos em fevereiro e ainda não li nenhum romance de época, preciso mudar isso né? Então, resolvi dar continuidade para essa série que estou amando.
  • Operação Paddock – outro livro lançado ano passado e que me deixou curiosa desde que foi anunciado.
  • M ou N? – está na minha meta de 12 livros para ler em 2024 e já tinha me planejado para ler mais livros da Agatha Christie esse ano. Então, já quero aproveitar para ler esse mês.

 

E aí, o que acharam das minhas leituras e metas? No geral, estou bem satisfeita com esse começo de ano e animada com os livros que separei para ler em fevereiro. Ao longo do mês, vou trazer conteúdos sobre os livros que for lendo aqui e no instagram – então, se ainda não me segue por lá, aproveita para já acompanhar as minhas leituras e indicações.

Agora quero saber: como foram as suas leituras de janeiro? Já leu algum dos livros que escolhi para ler em fevereiro? Me contem aí nos comentários.


12 livros para ler em 2024 e outras metas

 


Começo de ano é aquela hora em que a gente começa a fazer vários planos e metas né? E é óbvio que não poderia faltar algumas metas literárias. Eu tentei me manter realista nesse ponto, mas confesso que acabei me empolgando nos desafios que me propus.

Entre os meus objetivos para 2024 estão: ler mais clássicos, voltar a ler livros em inglês, ler mais nacionais e ler 1 livro da Agatha Christe por mês. Além disso, quero desencalhar livros que estão parados na estante há anos, ler todos que ganhei de aniversário ano passado e ler alguns dos indicados ao Goodreads Choice Awards de 2023. Muita coisa né? Mas estou confiante que consigo comprimir pelo menos a maioria desses desafios.

Além disso, separei 12 livros que quero ler em 2024. Na verdade, a lista é maior do que isso, mas separei esses que serão minha prioridade. E são eles que vim compartilhar aqui hoje:



Uma questão de química foi um livro muito comentado ano passado e todo mundo que vi que leu adorou. Então, já incluí na minha lista. Outro muito elogiado e que várias amigas minhas amaram foi Parte do seu mundo, da Abby Jimenez (e foram tantos elogios que já tenho outro dela que pretendo ler esse ano também).

Além disso, quero desencalhar Depois do sim, da Taylor Jenkins Reid. Ela é uma das minhas autoras favoritas e, por motivos que nem eu sei, esse livro acabou ficando parado na minha estante. Então, com certeza, ele será uma prioridade para mim em 2024.

Outro que estou muito ansiosa para ler é Escrevendo o para sempre, da Vi Keeland e da Penelope Ward. Queria ter lido esse ano passado, mas fui enrolando e acabei não conseguindo. Mas amo a premissa dele e os comentários que vi me deixaram muito animada para ler. 



Depois de ter lido pouquíssimas fantasias em 2023, quero focar mais nesse gênero esse ano. Então, resolvi incluir na lista alguns livros que tenho altas expectativas. Começando com dois títulos de um autor que estou cada vez mais empolgada para ler tudo dele, o Brandon Sanderson: Elantris e Tress: A Garota no Mar Esmeralda.

Outra fantasia que será minha prioridade para esse ano é Fourth Wing, da Rebecca Yarros. O livro será publicado em breve pela Planeta Minotauro e está sendo muito comentado, então, eu não vejo a hora de ler.

Também quero muito ler Os Seis Grous, que vi muitos elogios e ganhei de aniversário ano passado. Acho a premissa dele incrível, a edição muito bonita e várias pessoas já vieram me incentivar a ler. Então, não poderia faltar na minha lista de prioridades né?



E ainda tem espaço para fantasia nessa lista. Eu comprei Daughter of de Moon Goddess antes de ser anunciado no Brasil (foi publicado pela Alta Novel com o título Filha da Deusa da Lua), mas enrolei e não. E já passou de hora de mudar isso, portanto, ele será uma prioridade para mim em 2024.

Além de fantasias, também quero ler um pouco mais de suspenses esse ano. E como quero ler pelo menos um livro da Agatha Christie por mês, já aproveitei e incluí um livro muito desejado da rainha do crime nessa lista: “M ou N?”. Aproveitei ainda para adicionar outro suspense que sou doida para ler: Ex/Mulher, da Tess Stimson.

Por fim, escolhi o livro de um autor que li há muitos anos e tenho vontade de ler de novo: José Saramago. Tem alguns livros dele que despertam minha curiosidade, mas escolhi um que me chama a atenção há mais tempo: As intermitências da morte. Acho a premissa dele sensacional e tenho altas expectativas.

 

E aí, o que vocês acharam das minhas metas para 2024? Muito ambiciosas? Me contem aí nos comentários qual livros vocês querem muito ler esse ano.


[Resenha] Antes de virarmos estranhos

 


Feliz 2024, pessoal! É hora de começar um novo ano e desejo que ele seja maravilhoso e cheio de leituras muito especiais.

E, para iniciar bem, resolvi trazer a resenha da minha última leitura concluída no ano que passou: Antes de virarmos estranhos, da Renée Carlino. O livro chamou minha atenção desde que foi anunciado pela editora Paralela e os comentários que vi me deixaram ainda mais curiosa. Então, eu não podia terminar 2023 sem ler.

Agora, para começar 2024, resolvi contar um pouquinho sobre a história e o que achei da leitura. Será que entregou tudo que promete?


Autora: Renée Carlino

Tradução: Alexandre Boide

Editora: Paralela

Páginas: 264

Onde comprar: Amazon

Sinopse: Era um sábado quando Matt e Grace se conheceram no alojamento estudantil da NYU. Matt estudava fotografia, e Grace, música. Logo eles se deram bem e, ao longo do último ano na faculdade, se tornaram inseparáveis, primeiro como amigos, depois como namorados. Seu amor era tão intenso, tão profundo, que eles achavam que duraria para sempre. Após a formatura, entretanto, algo aconteceu. Matt partiu para um estágio da National Geographic na América do Sul e, quando voltou, Grace estava em turnê na Europa como violoncelista. Depois disso, eles não se viram ou se falaram mais. Quinze anos depois, Matt é um renomado fotógrafo, ganhador de um Pulitzer, mas sente que sua vida não tem sentido. Em uma quarta-feira qualquer, ele está esperando o metrô quando seu olhar cruza com o de uma mulher dentro do trem e ele a reconhece imediatamente: Grace. Mas é tarde demais, o trem já está se movendo — eles se perdem mais uma vez. É então que Matt decide publicar um anúncio numa página de Conexões Perdidas, na esperança de que Grace o leia e entre em contato com ele. A partir daí, memórias, sentimentos e segredos devastadores preenchem as páginas de Antes de virarmos estranhos.

 

Em Antes de virarmos estranhos, vamos acompanhar o Matt e a Grace. Quinze anos antes, os dois se conheceram na faculdade e rapidamente se tornaram inseparáveis. Com o tempo, a amizade deu lugar a um romance intenso. Porém, após a formatura, algo aconteceu e eles nunca mais se viram.

Agora Matt é um renomado fotógrafo, mas sente que não tem mais um propósito. Divorciado e sem rumo no trabalho, ele está em busca de algo que volte a trazer sentido para sua vida. É quando, inesperadamente, ele vê Grace em uma plataforma na estação de metrô. Tudo acontece muito rápido, mas Matt percebe que ela o viu.

Então, ele decide fazer de tudo para reencontrá-la. Mas o tempo e os segredos do passado podem ser um peso muito grande entre eles. Afinal, o que realmente aconteceu 15 anos antes? E será que ainda daria tempo para uma segunda chance?



Antes de virarmos estranhos me levou em uma montanha-russa de emoções. Logo de cara fiquei envolvida com a leitura, curiosa para saber o que fez Matt se tornar tão arredio e perdido na vida, além de ansiosa para descobrir o passado dele com a Grace. Porém, quando a história entra no flashback, a leitura me despertou sentimentos mais conflitantes.

Algumas atitudes de Matt e Grace me incomodaram e demorei um pouco para ser conquistada pela versão jovem deles. Não que sejam comportamentos graves ou muito problemáticos, mas só não me cativaram imediatamente. Porém, aos poucos, a amizade entre eles e a forma como seus sentimentos foram se transformando me deixaram mais envolvida com a história e ansiosa para saber o que aconteceu com eles.

Outro ponto que gostei bastante foi a escrita da autora. Ela é bem direta e sabe conduzir a trama com um bom ritmo, deixando a leitura interessante e fluida. Mesmo quando ainda não tinha me conectado com os protagonistas, não senti a leitura arrastada em momento algum.

E, quando a trama retorna ao presente, fiquei ainda mais conectada com a leitura. Gostei muito de acompanhar os desdobramentos do reencontro entre o Matt e Grace e como eles vão se redescobrindo, agora como adultos. Achei que a autora soube passar bem o peso do passado entre eles e como os dois mudaram ao longo desses quinze anos sem se ver.

Minha única ressalva é que achei o final um pouco corrido e que algumas questões precisavam ter sido trabalhadas com mais calma. Em especial, a relação do Matt com a família ficou um pouco jogada, com alguns personagens tendo mudanças de comportamento que não fizeram muito sentido. Acredito que algumas páginas a mais teriam deixado o desfecho mais completo e coerente. Apesar disso, confesso que alguns aspectos me deixaram com o coração quentinho e feliz com a leitura.

De um modo geral, Antes de virarmos estranhos foi uma leitura envolvente e cheia de emoções. Apesar de sentir que poderia ser um pouco mais aprofundada, fui cativada pela história como um todo e gostei muito da escrita da autora. Terminei a leitura feliz e ansiosa para mais obras dela.

 

E vocês, já conheciam Antes de virarmos estranhos? Gostam de histórias com reencontros? Me contem aí nos comentários. 



Lançamentos desejados de novembro


 

Começando um novo mês chega a hora de falar daquele momento que a gente ama, mas que o bolso sofre: os lançamentos de novembro. E a lista desse mês está incrível!

Novamente, as editoras capricharam e trouxeram muitas novidades incríveis e muito desejadas. Então, separei alguns que estou mais ansiosa para conferir, incluindo alguns romances de Natal e fantasias que prometem muito. E mesmo sendo uma seleção só dos meus maiores desejados, já deu uma lista bem grande rsrs.

E vamos começar, que essa lista é muita novidade para pouco tempo:



Para começar, tem alguns romances deliciosos de autoras que eu adoro e outra que quero muito conhecer. Da queridinha do momento, Ali Hazelwood, vem o lançamento Xeque-mate. Será que vou me apaixonar por mais um mocinho dela? Já da Ana Huang, vem logo duas novidades: Rei da Ira, pela Arqueiro, e Jogos do amor – a continuação de Amor corrompido – pela Essência.

Também pela Arqueiro, tem o quinto livro da série O clube do livro dos homens, Três chances para o amor, da autora Lyssa Kay Adams. O livro é um romance com clima natalino que promete muito e estou ansiosa para conferir. E, pela Harlequin, vem Como conduzir (um romance), da autora Alexis Daria, que eu tenho muita vontade de conhecer.

 


E os romances não terminam por aí! Tem mais três com clima natalino que quero muito ler: Um namorado de Natal, da B.K. Borison, que é a próxima leitura do Clube Boa Leitura; Um encontro com Holly, da Brittainy C. Cherry; e Natal pra quê?, da Meghan Quinn. Agora para quem ama um drama, a Verus está trazendo Só o amor machuca assim, da Paige Toon. E a Record traz mais um romance histórico da Kate Quinn: O código da rosa.




Agora respira que os lançamentos não terminaram e tem mais novidades incríveis. A Verus está trazendo A Sociedade Supersecreta de Bruxas Rebeldes, que além desse título incrível, é muito elogiado lá fora. Ou seja, quero muito ler. Tem também uma nova edição de Wicked, publicada pela DarkSide, e que me deixou apaixonada desde que foi anunciada. E a Caveira está caprichando também com o lançamento de A última contadora de histórias, que tem uma premissa incrível (além de uma capa belíssima).

Estou ansiosa para conferir também Bruxa da Verdade, que vejo sendo elogiado lá fora há muito tempo. O livro vem pela Astral Cultural, que também vai publicar esse mês Ídolo elétrico, segundo volume da série Dark Olympus.



Agora, os momentos de glória dos fãs de fantasia. Pela Intrínseca, vem o último volume da trilogia A Guerra da Papoula, o aguardado A deusa em chamas. Confesso que ainda não iniciei a leitura, mas os elogios me deixaram ansiosa para ler os três livros em breve.

E, para minha alegria, também tem novidades de autoras que eu adoro e de uma das minhas séries favoritas de fantasia. Da rainha Cassandra Clare, vem sua primeira fantasia adulta que eu não vejo a hora de conferir: O Portador da Espada. Já da Victoria Schwab, chega Os frágeis fios de poder, um novo livro dentro do universo de Um tom mais escuro de magia.

Por fim, mais duas edições da nova coleção de Trono de Vidro estão chegando: Rainha das Sombras e Império de Tempestades. Eu sou completamente apaixonada por essa série e estou amando essas novas edições que estão um luxo: em capa dura, com pintura trilateral e uma nova identidade visual belíssima. Os dois livros estão em pré-venda, com lançamento previsto para o final do mês, e ainda dá tempo para garantir com os brindes (pôster transparente de cena ilustrada e marcador).



Ufa, eu avisei que a lista era enorme né? Não sei como o meu bolso vai sobreviver a tantos lançamentos, mas não vejo a hora de ler todos eles. Novembro promete muito e as editoras capricharam para garantir leituras incríveis no final do ano. 

E vocês, já estavam sabendo dessas novidades? Ficaram curiosos para conferir algum desses? Me contem aí nos comentários. 



Apaixonada por literatura desde pequena, nunca consegui ficar muito tempo sem um livro na mão. Assim, o Dicas de Malu é o espaço onde compartilho um pouco desse meu amor pelo mundo literário.




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